A seguir, um resumo das atualizações feitas por Robert Casamento (Chair Global para o Clima da Edelman), Deanna Tallon (Diretora de Clima e Sustentabilidade da Edelman) e John Edelman (Diretor de Engajamento Global e Responsabilidade Corporativa da Edelman), que foi compartilhado com os colaboradores da agência na semana em que se celebrou o Dia da Terra, 2022. 

O Dia da Terra de 2022 carrega uma mensagem muito simples: “Esse é o momento para mudar tudo – o clima dos negócios, o clima da política e como agimos em relação ao clima.”  

Nos últimos meses, os times da Edelman têm trabalhado para “virar o jogo” no que diz respeito ao clima, começando por escutar com humildade várias vozes, opiniões e conhecimentos para orientar nossas ações. Como o Richard Edelman compartilhou em sua “atualização sobre o clima” em janeiro, a Edelman tem um “papel vital a desempenhar – usando a Comunicação para impulsionar ações, mudanças de estilo de vida e soluções intersetoriais”. 

Na semana em que celebramos o Dia da Terra, gostaríamos de compartilhar algumas informações sobre como temos progredido no cumprimento dos compromissos que assumimos no início do ano. 

1. Além do Discurso:  Apresentamos a meta da Edelman de redução de emissões à Science Based Targets initiative (SBTi) para revisão e validação de forma independente. Nossa meta está alinhada à limitação do aumento da temperatura global a 1,5° C. O SBTi é um órgão global que permite que as empresas estabeleçam metas ambiciosas de redução de emissões alinhadas à mais atual ciência climática. O órgão está focado em acelerar as empresas em todo o mundo a reduzir pela metade as emissões antes de 2030 e a zerar as emissões antes de 2050. Enquanto nossas metas estão sendo revisadas e validadas, seguimos rastreando e reduzindo as emissões de nossas operações, incluindo escritórios, viagens e cadeia de suprimentos. 

2. Clientes Engajados: Temos conversado com nossos clientes sobre nossos princípios, os compromissos que temos assumido e as ações que estamos tomando. Incorporamos princípios relacionados ao clima em nossos processos de novos clientes, em especial de empresas e marcas oriundas de indústrias cujas emissões são intensas. Decidimos não investir em alguns novos negócios e revisar e acompanhar, de maneira contínua, alguns acordos já estabelecidos. Em relação a esse ponto, não podemos compartilhar mais informações por causa de acordos de confidencialidade. Continuaremos conversando com clientes e equipes como parte de nossa jornada e continuamos comprometidos em trabalhar com todos que estão atuando em direção a um futuro net-zero. 

3. Conhecimento Aprofundado: Temos o prazer de compartilhar que a Escola do Clima (Climate School) da Universidade Columbia (EUA) será parceira acadêmica da Edelman no treinamento obrigatório de nossos colaboradores sobre o assunto. A Universidade Columbia está entre as melhores do mundo e sua Escola do Clima é uma das instituições acadêmicas de maior prestígio em ciência do clima. “Essa colaboração confirma a importância de construirmos iniciativas baseadas em informações seguras que levarão a soluções produtivas, práticas e sustentáveis para a crise climática”, disse Arthur Lerner-Lam, consultor sênior dos reitores cofundadores da Escola do Clima da Universidade Columbia. “A Escola tem a honra de trabalhar com líderes de setores, como a Edelman, na construção de pensamentos de liderança que podem mudar o curso das respostas climáticas que vêm sendo dadas pela sociedade em todos os setores e em todas as empresas.” 

4. Consultoria Independente: Temos a honra de anunciar o “Conselho Independente de Especialistas Climáticos” da Edelman, um grupo consultivo que reforçará nossa expertise, avançará nossas estratégias e práticas e apoiará os esforços para moldar as comunicações climáticas globais para a próxima década. Os sete membros inaugurais do Conselho são especialistas de diversas partes do mundo, com ampla experiência em ciências, políticas, negociações, mitigação, liderança, ação, colaboração e engajamento do consumidor. Conheça: 

  • Yufu Cheng, diretor da China na R20 – Regions of Climate Actions, iniciativa fundada pelo ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, para acelerar investimentos em economia verde, especificamente em torno de padrões carbono, tecnologias e negócios. Ele também atuou como diretor da China na Fundação Leonardo DiCaprio e como professor visitante na Universidade de Pequim e na Universidade de Nanjinga. 
  • Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); ex-representante do Brasil na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC); ex-assessora governamental e membro do Conselho de Administração da Neoenergia, Norte Energia S.A. e Global Reporting Initiative. 

  • Radley Horton, professor de Pesquisa do Observatório da Terra Lamont-Doherty da Universidade de Columbia; Co-líder no desenvolvimento do Programa Global de Pesquisa em Meio-Ambiente, Vulnerabilidade, Impactos e Adaptação das Nações Unidas. 

  • Jeremy Oppenheim, fundador e sócio sênior da SYSTEMIQ, empresa de consultoria e investimento que visa criar boas rupturas em sistemas econômicos críticos; anteriormente sócio sênior da McKinsey, onde estabeleceu a Prática de Sustentabilidade e Produtividade de Recursos, e economista sênior do Banco Mundial. 

  • Jeff Seabright, co-fundador da IMAGINE, empresa e fundação dedicadas a destravar os negócios para acelerar a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU; ex-Chief Sustainability Officer da Unilever e vice-presidente de recursos ambientais e hídricos da Coca-Cola. 

  • Helle Torning-Schmidt, ex-primeira-ministra da Dinamarca e membro da Comissão Pan-Europeia de Saúde e Desenvolvimento Sustentável; ela também é ex-CEO da Save the Children e atualmente faz parte do conselho da Vestas, entre as maiores empresas de turbinas eólicas do mundo, membro do Facebook Oversight Group e membro do Conselho de Administração da DJ Edelman. 

  • Tensie Whelan, professora clínica de negócios e sociedade na Escola de Negócios Leonard N. Stern da Universidade de Nova York (NYU); Diretora do Centro de Negócios Sustentáveis da NYU; ex-presidente da Rainforest Alliance.  

Nas próximas semanas, iremos anunciar representantes da África e da Índia e outros especialistas em defesa do consumidor.  

5. Elevando a régua em torno de comunicações altamente confiáveis: O trabalho em andamento com a SYSTEMIQ visa nos ajudar a entender e a definir caminhos de transição ambiciosos e confiáveis rumo a emissões zero por setor e a traduzir esses caminhos em processos de comunicação de alta confiabilidade. O trabalho que estamos fazendo para entender todas as variantes é amplo e complexo, mas extremamente importante para ajudarmos nossos clientes a navegar em um mundo em transição. 

6. Prestação de Contas: Criamos o “Conselho do Clima e Comitê de Sustentabilidade DJE Edelman”. Ele aconselhará sobre estratégia e compromissos específicos, revisará nossos relatórios e garantirá nossa prestação de contas. 

Isso é só o começo. A maior parte do trabalho ainda está por vir. 

As emissões globais continuam aumentando quando precisamos que elas diminuam. A geopolítica global está criando mais divisão quando precisamos de mais colaboração. As ambições e ações climáticas precisam mirar alto e com agilidade. Em um mundo que opera a partir do coletivo, ainda estamos mirando baixo e indo devagar. Transições e transformações devem acelerar e escalar. 

Temos um papel crítico a desempenhar. Ação coletiva é fundamental para impulsionar a mudança, e essa mudança começa com cada um de nós.